Cuca, A Serena

Moinho de Quintanelas

Numa zona onde o cultivo de cereal constituía, até há pouco tempo, a base da exploração agrícola, os moinhos ocorrem na paisagem como testemunhos dos tempos em que as populações humanas não dispunham de meios mecânicos para moer o cereal.

Os moinhos de água do rio Angueira testemunham uma arte antiga no aproveitamento das energias renováveis. As paredes são, regra geral, de xisto, estando o mecanismo de moagem montado no piso superior, o sobrado, enquanto o rodízio, que faz girar a mó, se esconde no piso inferior, o cabouco, para onde a água é conduzida através de um caleiro de pedra ou por um simples tronco escavado.

A reconversão deste antigo moinho em equipamento de interpretação ambiental e cultural tem por objectivos apoiar o turismo, a cultura e as tradições locais e permitir reproduzir, de forma interactiva, uma actividade secular e de elevada importância para a região - a moagem.

Aproveite para usufruir da riqueza paisagística desta zona e passeie pelo Trilho PR1 VMS – Pelas margens do rio Angueira. A sua galeria ripícola é extremamente agradável e proporciona o desfrutar de locais sublimes para a sesta ou merenda.

Faça o download do mapa e características do percurso aqui: http://www.valesdevimioso.pt/wp-content/uploads/2017/11/PR1_Rio-Angueira.pdf

Percurso sinalizado.

Dados técnicos:
Ponto de partida e de chegada: Aldeia de São Joanico, Vimioso
Distância: 22,11Km
Tempo: 6h
Dificuldade: Fácil

A variante Serapicos permite o encurtamento do Trilho PR1 VMS, para o final/inicio do percurso na aldeia de São Joanico, reduzindo o tempo do percurso para cerca de duas horas.